Uma pesquisa do Ibope apontou que jovens ainda têm muita dificuldade para falar sobre situações consideradas tabus, como a depressão e o suicídio.
O levantamento mostrou também que os jovens encontram ainda mais dificuldade para tratar desse assunto com pessoas mais velhas, como seus pais ou tutores. Entre jovens, o assunto também não é tão debatido quanto deveria – principalmente entre os do gênero masculino.
A cultura patriarcal machista faz com que homens sejam as principais vítimas fatais de suicídio, geralmente optando por métodos mais violentos e agressivos, com menores chances de sobrevivência.
Falar sobre depressão, pensamentos sobre suicídio, angústias, entre outros sentimentos, é o primeiro passo para conseguir uma ajuda qualificada.
É muito importante que a pessoa que pensa em suicídio consiga compreender que há uma rede de apoio para que ela não precise tomar essa decisão, para que ela perceba os problemas como situações passageiras e encontre a esperança.
Há redes de profissionais devidamente preparados para acolher e ajudar pessoas que foram tocadas pelo suicídio de alguma forma.
Como ressaltam os especialistas, “o suicídio é uma solução definitiva para um problema temporário”.
Se você se sente de alguma maneira vulnerável e com propensão a se causar alguma dor ou violência, não tenha medo de buscar ajude. Procure um serviço de saúde especializado, como o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) ou entre em contato com o CVV pelo número 188 ou outros meios de comunicação.
O Instituto Vita Alere também é uma referência no assunto, com diversas frentes de trabalho para a prevenção e a posvenção.
Aproveite o Setembro Amarelo para discutir esse assunto em seus meios e ajudar na conscientização de prevenção ao suicídio!