O movimento conhecido como Outubro Rosa surgiu na década de 1990, como uma forma de estimular a participação popular na discussão sobre controle e prevenção do câncer de mama. Atualmente a data é celebrada anualmente, promovendo o compartilhamento de informações sobre esse tipo de câncer, ajudando na conscientização sobre a doença e estimulando a procura por serviços de diagnóstico e tratamento.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) e o Ministério da Saúde, a estimativa é de 59 mil casos de câncer apenas em 2018 no Brasil.
SINTOMAS
As mulheres devem estar atentas aos sinais: o principal sintoma dessa doença, em 90% dos casos, é a presença de um nódulo fixo e normalmente indolor. Além disso, a pele da mama pode ficar avermelhada e retraída, assim como podem acontecer outras alterações no mamilo.
Nódulos nas axilas e no pescoço e a saída de líquido anormal das mamas também podem ser um indício de tumores. Há também os casos que são assintomáticos, por isso os exames de rotina são tão importantes.
DIAGNÓSTICO PRECOCE
São vários os tipos de câncer de mama e alguns deles podem evoluir de maneira muito rápida. Porém, quando rapidamente detectado, o tratamento pode ser iniciado precocemente e as chances de cura são mais otimistas.
O autoexame, por exemplo, é extremamente importante e deve ser feito pelo menos uma vez por mês, principalmente para as mulheres que possuem mais de 40 anos.
No entanto, apenas o autoexame pode não ser o suficiente. As visitas ao médico devem ser feitas periodicamente, principalmente por mulheres acima dos 40 anos ou com histórico de câncer na família. Os fatores genéticos correspondem a apenas 10% dos casos de câncer de mama, mas existem outras causas envolvidas, como fatores endócrinos, história reprodutiva e as questões ambientais e comportamentais.
ONDE BUSCAR AJUDA
A FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama) trabalha para ampliar e facilitar o acesso a tratamentos ágeis e adequados para o câncer de mama, reduzindo a mortalidade da doença no país. No site do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) você encontra mais informações sobre o tema.