A Agência Linka é uma das mantenedoras do Digitalks, que promove uma série de iniciativas para inovação e aprimoramento do mercado digital no Brasil e até mesmo no exterior. Sendo assim, marcamos presença na Conferência Content e Mobile de São Paulo no dia 21/03 para conferir tudo que os especialistas de diversos setores do marketing pensam, como enxergam o mercado e como pretendem inovar.
O evento foi marcado por um tema que a Linka se interessa muito e procura evoluir a cada dia: conteúdo. Logo o primeiro palestrante, Bruno Belardo, Diretor de Estratégia de Marca do Buzzfeed, revelou algo que já sabíamos há tempos:
“Conteúdo não é brincadeira, não é qualquer um que pode fazer, é uma ciência” – Bruno Belardo – Diretor de Estratégia de Marca do Buzzfeed .
Em seguida, ele fez questão de animar todos os ouvintes ao dizer, embasado em dados próprios, que é possível, sim, ter uma receita de 300 milhões de dólares com conteúdo.
Ao revelar esse dado, todos se encontraram com as mesmas dúvidas sobre como isso é possível, qual é a fórmula mágica para isso. E nesse ponto vieram dicas importantes para a construção de conteúdo, que gostaríamos de compartilhar com você. Antes de produzir qualquer conteúdo em qualquer formato, se faça 3 perguntas:
- Quem vai consumir?
- Como vai consumir?
- Como quem vai consumir gostaria de receber esse conteúdo?
Ao responder esses três questionamentos, cria-se um norte para a produção de um conteúdo mais assertivo. Já para fazer a curadoria do próprio conteúdo, a pergunta-chave é, definitivamente, “eu compartilharia isso?”. Se a resposta for não, é melhor repensar em tudo.
O conteúdo precisa ser humano, gerar empatia e conexão com interlocutor. Ou seja, o usuário deve se enxergar no texto, imagem, vídeo… Segundo o Bruno, ninguém aguenta mais ver comerciais com tudo tão perfeito. A vida não é assim, as pessoas não são assim, as propagandas não deveriam ser assim. Quando há muita clareza de que um anúncio é apenas um anúncio, a rejeição é maior. No entanto, ele pode ter o status de compartilhável toda vez que for útil para seu público.
Ainda nessa linha, ocorreu a discussão de como produzir conteúdos que gerem identificação de grandes grupos, como 18+, por exemplo. O consenso foi de que não é possível. Cada nicho tem uma vivência diferente, uma experiência distinta, um senso de humor único. Não há como unir tudo isso em um só conteúdo. Há, entretanto, como produzir vários materiais para pequenos grupos.
Outra dica importante para quem trabalha ou tem interesse em produção de conteúdo é não ter medo de testar. Testar e aprimorar, melhor dizendo. De acordo com o palestrante, a melancia tem uma taxa de cliques 10 vezes maior que qualquer outra fruta. Como chegar a essa conclusão sem testar?
O medo da rejeição faz com que grandes ideias fiquem engavetadas. É preciso lembrar-se de que anos atrás também havia rejeição, a diferença é que o publicitário e o cliente não ficavam sabendo. Quantas vezes você assistiu a um comercial de televisão e falou para quem estava ao lado “mas que bela m.”? O que muda hoje é que é possível falar isso diretamente para a página de rede social que postou o conteúdo. Isso pode ser encarado de duas formas: arriscar menos para errar menos ou ter a chance de aprimorar o conteúdo e consertar os erros. Particularmente, nos identificamos mais com a segunda.
O processo de criação deve ser simples: pensar, criar, publicar, mensurar, corrigir em tempo real e melhorar. Obviamente, todos os passos são importantes. Mas vamos destacar a parte de mensurar e corrigir aqui. Ao acompanhar como o público interage com o conteúdo, é possível analisar se este é realmente relevante para aquele. Quando se faz essa análise, conhece-se melhor o usuário e entende-se que tipo de conteúdo ele compartilharia. Ou seja, entende-se quem realmente é o usuário, o que ele gosta, quais são suas opiniões e seus pontos de vista sobre determinados assuntos. Esse entendimento será responsável pela produção de um conteúdo melhor e, consequentemente, mais compartilhável, afinal, quem compartilha acredita no que foi escrito, concorda com o que foi escrito e entende que a marca publicou algo que ele mesmo publicaria.
Outro ponto importante é a escolha de canais. Uma agência que cria uma campanha incrível não precisa – nem deve – falar tudo sobre o produto ou marca em todos os canais. A pessoa que consome conteúdo no Facebook está em um momento de compra distinto de quem procura por um produto no Google, por exemplo. Elas não devem ser impactadas pelo mesmo conteúdo, com as mesmas informações, no mesmo formato.
Por fim, reiteramos a certeza de que conteúdo funciona, gera resultados e engaja pessoas, desde que mostre o que é relevante para quem vai consumi-lo e para a marca. A Linka entende que é possível melhorar a cada dia, até porque o mercado muda diariamente e o comportamento do consumidor também. Não acredita? Nos desafie!
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