A pandemia causada pelo novo coronavírus mudou totalmente as nossas rotinas. O isolamento social, adotado por quase todos os países do mundo, alterou a forma como participamos de todos os nossos compromissos sociais.
É por isso que as plataformas digitais têm tido um papel ainda mais importante no prosseguimento das atividades pessoais e econômicas de muitas pessoas e corporações ao redor do mundo. É a maneira de se manter conectado aos amigos, familiares e clientes.
Reunimos aqui algumas informações das principais redes sociais e ferramentas digitais durante a pandemia. Confira:
Apesar do cenário ser de incerteza econômica, o Facebook apresentou resultados parciais positivos no uso da sua plataforma. O aumento no número de usuários ativos foi de 100 milhões de pessoas durante o primeiro trimestre deste ano, segundo balanço realizado pela própria empresa.
O que significa que 2,99 bilhões de pessoas, ou dois terços das pessoas conectadas à internet no mundo, utilizam a plataforma. O destaque está no Messenger e no WhatsApp, que registraram um aumento no engajamento de usuários de até 50% e alcançaram 700 milhões de chamadas diárias.
O ponto negativo percebido está na redução significativa na demanda por publicidade e nos preços relacionados aos serviços de anúncios das plataformas do Facebook.
Em seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2020, o Twitter apresentou um crescimento de 24% no número de usuários ativos diários monetizáveis, chegando à 166 milhões de pessoas por dia.
Foi o maior aumento da história para a rede social e as recentes atualizações na plataforma tiveram participação nesse resultado. O novo recurso “Fleets” e a melhor organização dos trending topics contribuíram para atrair novos usuários.
Por outro lado, apesar de registrar um crescimento equivalente de 3% ao ano entre os meses de janeiro e março, o Twitter teve um prejuízo operacional de US$ 7 milhões neste período. No primeiro trimestre de 2019, o lucro da empresa foi de US$ 94 milhões.
TIKTOK
O aplicativo de criação de vídeos curtos é a nova sensação do momento e chegou a 2 bilhões de downloads em todo o mundo durante a quarentena, segundo uma pesquisa da Senso Tower. Foram 315 milhões de instalações do TikTok apenas no primeiro semestre de 2020.
O país que fez mais downloads da rede social foi a Índia, com 611 milhões de instalações. China e Estados Unidos registraram, respectivamente, 196,6 e 165 milhões de downloads do TikTok.
SPOTIFY
O principal streaming de música do mundo igualou a sua receita do primeiro trimestre deste ano em comparação ao último trimestre de 2019. E apesar da empresa ter registrado uma queda de 32% nas receitas de publicidade, o rendimento com assinantes foi 4% maior que o do período anterior.
A arrecadação anual do Spotify cresceu 22% e os três primeiros meses de 2020 renderam uma receita de 1,8 bilhão de euros. A plataforma ainda contou com um crescimento de 5% no número de usuários ativos em relação ao fim do ano passado. São 286 milhões de pessoas que usam a ferramenta mensalmente, onde 130 milhões são assinantes.
ZOOM
Outra plataforma que tem recebido um grande destaque neste período de quarentena é o Zoom, uma ferramenta de videoconferência que permite a participação de até 500 pessoas simultaneamente. Antes do período de isolamento social, cerca de 10 milhões de pessoas participavam de reuniões na plataforma por dia.
Atualmente, são registrados 300 milhões de participantes em chamadas no Zoom diariamente. O criador da ferramenta, o chinês Eric Yuan, alcançou um patrimônio de US$ 7,8 bilhões em 2020. Foram US$ 4 bilhões apenas no primeiro trimestre deste ano.
MICROSOFT
A gigante Microsoft também apresentou um significativo crescimento durante o primeiro trimestre de 2020, as receitas da empresa subiram 14% em comparação ao mesmo período de 2019. O valor consolidado foi de US$ 30,6 bilhões.
O valor de mercado da empresa se aproximou de US$ 1 trilhão, após o lucro operacional do primeiro semestre deste ano chegar a US$ 8,8 bilhões e o preço por ação chegar a US$ 1,14 no mesmo período. Os valores superaram a estimativa de Wall Street.
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Fontes utilizadas:
Facebook, Twitter, Spotify, Olhar Digital, Canal Tech, Tecnoblog e Folha de S. Paulo.