A partir desta terça-feira, 18 de maio, o Clubhouse passou a disponibilizar sua plataforma agora em versão para Android no Brasil. Essa versão também já está disponível em países como Estados Unidos, Rússia e Japão. Países como Nigéria e Índia também poderão baixar a nova versão do aplicativo até sexta-feira. Segundo a companhia, essa o Clubhouse para o sistema Android estará disponível para todo o mundo até o final da semana.
A nova rede, criada no Vale do Silício em março de 2020, surgiu com a proposta de ser uma plataforma para bate-papo por meio de aúdio. Segundo os criadores, Rohan Seth e Paul Davidson, a ideia era criar um espaço onde as pessoas pudessem compartilhar histórias e desenvolver ideias ao redor do mundo.
Mesmo com um aspecto de exclusividade, sendo necessário convite para ingressar, e estando inicialmente disponível apenas para o sistema IOS, a novidade bombou na internet a partir do final de janeiro deste ano, chamando a atenção, não somente de usuários, mas também de marcas e profissionais de marketing digital. No Brasil, o app já está disponível desde fevereiro.
O número de usuários presentes na plataforma, no entanto, ainda é incerto. Enquanto o CEO da empresa, Paul Davison, afirmou em janeiro que haviam ao menos 2 milhões de usuários ativos, na metade de fevereiro o número de downloads do aplicativo ao redor do mundo passou dos 8 milhões.
COMO FUNCIONA O CLUBHOUSE
Com uma interface minimalista, o Clubhouse permite que usuários se reúnam em salas de bate-papo por áudio de acordo com interesses específicos. Qualquer usuário pode criar uma sala sobre um tema de sua preferência, tornando-se o moderador da conversa. Cada sala tem capacidade de reunir até 3 mil pessoas.
Ao fim da reunião, as salas são encerradas. O aplicativo também não mantém nenhum tipo de registro dos áudios das conversas. Ou seja, ele se baseia na ideia de FOMO (Fear of missing out). A discussão é para quem está ali ao vivo, quem perdeu, perdeu. Tampouco é permitida a gravação e compartilhamento dos bate-papos sem autorização.
Mesmo com o fim da discussão, os usuários podem se conectar através de clubes, que permitem, por exemplo, o agendamento de novos encontros.
POR QUE NOS IMPORTAMOS?
Como dissemos acima, não só os usuários estão de olho no fenômeno do Clubhouse, mas também marcas e profissionais de marketing. A verdade é que qualquer novidade desse calibre chama a atenção como uma oportunidade, um novo possível canal para a divulgação de marcas e relacionamento com clientes.
No caso do Clubhouse, até o momento são permitidos apenas os perfis de pessoas físicas e não empresas, o que não é exatamente um empecilho. Já existem empresas elegendo seus porta-vozes dentro da plataforma, que se mostram como pessoas reais, gerando humanização e proximidade.
Também há quem veja um grande potencial na criação de grupos, para reunir pessoas interessadas em debater sobre questões que concernem a área de atuação das empresas, especialmente para uma comunicação voltada ao público de topo de funil.
No entanto, ainda é muito cedo para saber exatamente como o Clubhouse pode integrar as estratégias de marketing digital. Muitos pontos ainda estão em aberto como, por exemplo, se as conversas são deletadas, como exatamente medir a audiência? Até a forma como são contabilizados os usuários ativos dentro da plataforma ainda deverá passar por melhorias.
Mas de qualquer forma, é bom estar por dentro dessa novidade para quem, sabe, pensar em investir nela em um futuro próximo.
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