De nada adianta ter um bom produto ou serviço se ele não chegar ao público certo. Justamente por isso, grande parte dos esforços de estratégias como o Inbound Marketing (ou marketing de atração), Social Media e SEM (Search Engine Marketing) se direcionam para as chamadas Mídias Pagas.
Isso porque, diante do grande volume de conteúdo publicado diariamente nas redes sociais e na internet em geral, se torna quase impossível contar apenas com alcance orgânico para promover a sua empresa, especialmente no caso de negócios menores ou mais recentes que ainda não possuem uma audiência bem estabelecida.
Neste artigo nós iremos explicar um pouco como funcionam as estratégias de mídias pagas, quais benefícios elas trazem para o seu negócio e quais ações têm trazido mais resultados.
PORQUE INVESTIR EM MÍDIAS PAGAS?
Conquistar alcance orgânico é o grande sonho de 10 em cada 10 negócios online, mas isso demanda muito tempo e investimento. A melhor forma de conquistar público rapidamente (de forma quase imediata, para se falar a verdade), tem sido investir em mídias pagas, ou seja, na compra de anúncios online através de plataformas como Google, Facebook, Linkedin Ads, entre outros.
Essa estratégia permite, entre outras coisas:
- Gerar tráfego para o seu site e redes sociais;
- Alcançar resultados de forma rápida e previsível;
- Identificar e segmentar seu público;
- Ter flexibilidade nos investimentos;
- Mensurar os resultados.
PRINCIPAIS PLATAFORMAS DE MÍDIAS PAGAS:
1 – Google Ads: Com mais de 3,5 milhões de buscas todos os dias o Google apresenta um gigantesco potencial de divulgação para o seu negócio, seja através de anúncios para páginas de retorno de pesquisas ou para a rede de displays.
2 – Facebook e Instagram Ads: O Facebook e o Instagram são duas das redes sociais com as maiores audiência do mundo, sendo uma excelente vitrine para o seu negócio. Nessas redes é possível segmentar seus anúncios por dados como sexo, idade, localização, idioma, interesses, entre outros.
COMO CRIAR UMA BOA CAMPANHA DE MÍDIAS PAGAS?
Criar campanhas de mídias pagas de sucesso é algo que requer, além de um bom conhecimento técnico das ferramentas de anúncios, uma série de cuidados e pontos de atenção. Seguem os pilares fundamentais para a criação de uma boa campanha:
1 – Planejamento:
Como toda estratégia de marketing digital, as mídias pagas exigem planejamento. É importante, nessa fase, ter uma boa visão do seu negócio, identificando fraquezas, forças, ameaças e oportunidades. Geralmente nessa fase são definidas as personas, tanto a da sua empresa (como ela se posiciona no ambiente online), quanto do seu público (Quem é o seu buyer persona ideal? Quais são suas dores e interesses?)
Também é importante realizar pesquisas de mercado para entender as possibilidades, seu público e também como a concorrência está posicionada.
2 – Definição dos objetivos:
Antes de lançar uma campanha, é preciso ter objetivos e metas claros e tangíveis e que estejam de acordo com a capacidade de investimento da empresa. Entre os objetivos mais comuns de uma campanha de mídias podemos citar;
3 – Segmentação:
Lembra que falamos sobre o buyer ideal lá em planejamento? Pois então, quanto mais informações você tiver sobre essa pessoa, mais fácil será a segmentação das suas campanhas, especialmente quando o seu orçamento for reduzido. Quanto menor o investimento, mais específico você deverá ser na sua segmentação que deverá trazer características mais próximas possível do seu buyer ideal.
Confira algumas possibilidades de segmentação de campanhas:
- Dados demográficos (Idade, gênero, localidade e idioma);
- Interesses (acessam sites sobre determinados assuntos);
- Remarketing (apenas usuários que já tiveram um contato anterior com a sua marca);
- Lokalike (pessoas com perfis semelhantes ao da sua própria audiência).
4 – Formato de anúncios:
Dependendo da plataforma escolhida, você terá algumas opções de formatos de anúncios que poderá escolher. No Google Ads, por exemplo, é possível criar anúncios gráficos, de texto, vídeos e formatos inteligentes. Já no Facebook Ads você tem a opção de criar anúncios gráficos ou em vídeo que podem ser acompanhados de um texto complementar.
É recomendado enviar mais de uma opção de anúncios para que a própria plataforma possa escolher aquele que considera mais relevante para cada perfil de usuário.
5 – Página de destino:
A página a qual o usuário será direcionado ao clicar no anúncio também é muito importante. Garanta que ela tenha realmente a ver com aquilo que está sendo anunciado, além de ter uma navegação amigável e compatível com diversos dispositivos.
6 – Análise e otimização:
A partir dos resultados apresentados pela sua campanha você pode analisar o seu desempenho e exercer uma série de otimizações, como por exemplo;
- exclusão ou adição de uma audiência;
- criação de um novo anúncio;
- aumento ou diminuição do orçamento;
- alteração ou criação de uma outra página de destino;
- otimização de palavras-chave;
- exclusão de uma região com baixo desempenho, entre outros.
AÇÕES QUE TRAZEM MAIS RESULTADOS:
Não existe receita de bolo para trabalhar com mídias pagas. Isso porque, cada negócio é único e apresenta suas próprias particularidades. Mas existem algumas ações que costumam ser unanimidade no que diz respeito a trazer bons resultados. São elas:
1 – Anúncios pay-per-click (PPC)
Os anúncios pay-per-click são uma ótima maneira de começar a sua campanha de mídias pagas. Isso porque, conquistar tráfego orgânico é particularmente difícil para negócios que estão começando.
Nesse tipo de anúncio, você compra espaço de anúncio nas páginas de retorno dos buscadores (as chamadas SERPs) para determinadas palavras-chave, e, como o próprio nome já diz, você só paga quando algum usuário clicar no seu anúncio. Isso impede que você desperdice o seu orçamento com usuários que não estão interessados naquilo que você tem a oferecer. A única desvantagem é que a compra é feita num esquema de leilão, ou seja, quem pagar mais por determinada palavra-chave tem mais chances de se posicionar sobre os resultados orgânicos do buscador.
Se você ainda é novo nesse mundo, o Google Adwords é uma excelente plataforma para se começar, pois permite posicionar anúncios nos resultados de busca do Google. Esse tipo de estratégia é especialmente importante para impactar propensos consumidores que estão nas fases de meio e fundo de funil, que é geralmente quando os usuários recorrem aos buscadores para mais informações sobre aquilo em que estão interessados.
2 – Remarketing:
O remarketing funciona como uma segunda chance de mostrar ao usuário que o que você está oferecendo é relevante e trazê-lo de volta para o seu site, além de ser uma boa alternativa para quem não quer ficar disputando por palavras-chave com alto custo por clique em ferramentas como o Google Adwords. Outra vantagem é poder focar em usuários que já visitaram o seu site, ou seja, que já demonstraram interesse pelos seus produtos ou serviços.
O remarketing pode ser feito de diversas formas, através de e-mails e sms de abandono de carrinho, anúncios em display nos sites que o usuário visita e também no próprio feed das redes sociais.
3 – Rede de display:
As campanhas de display veiculam anúncios gráficos ou responsivos na rede de display do Google, formada por milhões de sites, apps e outras propriedades do Google como Youtube e Gmail.
Diferentemente dos anúncios de busca, que impactam os usuários quando eles procuram por um determinado produto ou serviço, os anúncios de display chamam a atenção do usuário logo no início do ciclo de compras, o que pode ser vantajoso para a sua estratégia. Também é possível segmentar o público de forma a selecionar antigos clientes ou pessoas que já acessaram o seu site, de forma a utilizar os displays também nas suas campanhas de remarketing.
É possível definir o público-alvo assim como os canais a serem utilizados, o que permite escolher em que contexto seu anúncio será exibido, aumentando assim a eficiência das suas campanhas. De acordo com a Comscore, os sites da rede de display alcançam mais de 90% dos usuários da internet, sendo ideais para campanhas de reconhecimento de marca.
4 – Anúncios em vídeo:
Os anúncios em vídeo têm se tornado cada vez mais tendência entre as marcas por diversos motivos. Entre eles, em uma pesquisa realizada pela Ipsos em 2017, 81% dos entrevistados declararam que, ao contrário do que se pensa, conseguem prestar atenção total ou quase total àquilo que estão assistindo.
A mesma pesquisa mostrou que anúncios segmentados por intenção apresentam resultados melhores do que aqueles segmentados apenas por demografia. Ou seja, você conquista mais o interesse do usuário uma vez que demonstra ter conhecimento sobre os seus interesses. Dados do Youtube mostram que as campanhas segmentadas dessa forma tem 20% mais lift em recall de anúncio e 50% mais lift em brand awareness.
5 – Campanhas de maior desempenho
Em uma nova atualização, no ano passado, o Google Ads passou a disponibilizar as chamadas “campanhas de maior desempenho”. Entre as vantagens está a possibilidade de exibir uma mesma campanha para diversos canais do Google (pesquisa, display, Gmail, Maps, Discover, Youtube, etc), ao invés de ter de criar campanhas específicas para cada um deles.
Além disso, esse novo recurso se utiliza de aprendizagem de máquina para identificar novos públicos com alta possibilidade de conversão em todos os canais, e realiza otimizações de forma automática de acordo com as metas de conversão pré-estabelecidas. Nos relatórios é possível saber quais criativos proporcionaram o melhor desempenho, quais públicos converteram mais e em quais canais aconteceram essas conversões.
6 – Native Ads:
Os Native Ads se diferenciam por não apresentarem um formato padrão de publicidade, aparecendo como conteúdo destacado ou recomendado dentro de portais de forma a não prejudicar a experiência dos usuários. Geralmente eles aparecem na forma de um conteúdo informativo ou divertido, que se confunde com o conteúdo do próprio site. Isso permite criar uma conexão emocional com a audiência, diferente do que ocorre com os anúncios diretos.
Entre as principais plataformas de Native Ads estão o Taboola e o Outbrain.
7 – Marketing de Influência:
O Marketing de Influência tem se tornado uma das principais estratégias para a divulgação de marcas e produtos, tendo chamado a atenção de empresas de todos os portes, desde grandes negócios até pequenas start-ups, que tem como objetivo chamar a atenção para suas marcas, conquistar a confiança dos usuários e, claro, gerar vendas . O ROI médio estimado para esse tipo de campanha é de U$ 6,50 para cada dólar investido.
Basicamente, no marketing de influência você paga a um influenciador, que pode ser uma celebridade, um produtor de conteúdo, ou um especialista no seu nicho de mercado, para promover sua marca, produtos ou serviços para a audiência dele.
Mas esses influenciadores também podem ser integrados às suas campanhas de anúncios, de forma a chamar ainda mais a atenção da sua audiência.
8 – Geofencing:
Já pensou enviar anúncios ou notificações para usuários sempre que eles passarem por alguma localidade pré-determinada? Bem, saiba que isso já é possível, e é o que chamamos de “geofencing”.
Essa estratégia utiliza-se de tecnologias como identificação de radiofrequência (RFID), antenas de celulares, sinais de Wi-fi, e o próprio GPS para estabelecer uma “cerca virtual”, ou seja, marcar virtualmente um determinado perímetro no mapa.
Apesar de nova, esse tipo de estratégia tem se mostrado muito eficiente para conhecer melhor os hábitos dos seus usuários, aprimorar a segmentação e localizar leads muito qualificados e compradores em potencial.
Você tem um restaurante no centro da cidade e quer criar uma campanha de SMS por geolocalização. Você pode determinar que, toda vez que um cliente passe pelo entorno do estabelecimento ele receba um vale com desconto, por exemplo.
Outra possibilidade é criar um perímetro em volta de um concorrente e disparar promoções da sua própria loja para quem passar por ele.
Lembrando que bons resultados são aqueles que estão de acordo com as metas e objetivos estabelecidos para a sua campanha. Além do mais, a chave para o sucesso de qualquer campanha de mídias reside na análise constante dos resultados, de forma a adequar a sua estratégia sempre que necessário para obter números ainda mais expressivos.
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