A pandemia do Covid abalou as estruturas da sociedade de uma forma nunca vista na história recente, fazendo com que avaliemos melhor as nossas atitudes, nossos hábitos de consumo e prioridades, entre outras coisas.
Em relação ao Marketing Digital, é claro que isso não foi diferente. Diversas marcas se viram obrigadas a reinventarem suas formas de fazer negócios e de se relacionarem com o público para conseguirem manter sua relevância e sobreviver a um período de profundas incertezas.
Nesse artigo, nós aqui da Linka listamos alguns dos principais ensinamentos que a pandemia do COVID trouxe para as marcas e profissionais de marketing digital. Confira:
1 – MARCAS JÁ NÃO PODEM OPERAR SEM UMA PRESENÇA DIGITAL
Antes da pandemia, algumas marcas ainda conseguiam sobreviver sem dedicar uma grande parte de seus esforços a criar uma forte presença digital. Infelizmente, hoje esse já não é mais o caso.
Se nos últimos anos já temos observado um engajamento crescente de pessoas nas redes, depois da imposição de medidas sanitárias como o distanciamento social, esse engajamento se amplificou ainda mais. Segundo a mais nova edição do Global Data Report, já somos mais de 4,6 bilhões de internautas (um aumento de 7% em relação ao início de 2020). As mídias sociais, por sua vez, já somam mais de 4,1 bilhões de usuários ativos (crescimento de 13% em relação ao mesmo período).
Se isso não fosse o bastante, a impossibilidade de vender em lojas físicas fez com que consumidores migrassem para o comércio on-line. Dados apresentados no Kantar Talks em setembro mostram que ao longo de 2020 ao menos 11,3% dos lares brasileiros realizaram compras através do celular. Os segmentos de e commerce que mais cresceram no país durante esse período foram os de fast food (54%), remédios (37%) e itens de vestuário (34%). Além disso, 54% dos brasileiros entrevistados revelaram que devem manter o hábito de realizar compras online.
Portanto, se você ainda não possui um site ou uma conta no Google My Business, ou se não está presente nas redes sociais, então, o que exatamente você está esperando?
2 – A NECESSIDADE DE UMA BASE SÓLIDA DE CLIENTES
Para Dener Lipert, CEO e Fundador da C4 Company, uma das coisas que a pandemia nos ensinou é a necessidade de manter e alimentar uma base sólida de clientes. Em artigo publicado pelo Meio e Mensagem, o autor traz que, antes desse período, uma boa parte das varejistas nem sequer realizava o cadastro de seus consumidores. Dessa forma, uma vez que a demanda por certos produtos e serviços começou a cair, essas empresas não tinham nem sequer por onde começar um trabalho de prospecção.
Afinal, é um consenso que é muito mais fácil manter clientes já ativos, que já conhecem e já contrataram com a sua marca do que ter que ir buscar novos. Ainda mais em um cenário de incertezas, por parte dos consumidores, com revisão de gastos e hábitos.
Manter sua base de clientes e leads atualizada te ajuda a elaborar estratégias de remarketing. Com uma base de clientes e leads bem estruturadas é possível realizar campanhas de remarketing, fluxos de e-mails além de outras estratégias para manter a comunicação com essas pessoas ativa e a sua marca na memória delas.
3 – COMO SE COMUNICAR DE FORMA EFETIVA COM A SUA AUDIÊNCIA
No passado, muitas marcas confiavam apenas na sua intuição de quem seria o seu consumidor ideal na hora de definir sua estratégia de comunicação. Hoje, com ferramentas cada vez mais avançadas como Google Analytics, Google Search Console e similares, que trazem insights precisos sobre exatamente quem está frequentando o seu site e o que essas pessoas estão procurando, isso já não faz o menor sentido.
É praticamente impossível engajar com sua audiência se você não souber quem ela é, por isso, deixe de lado as suposições e comece a trabalhar com dados concretos. A partir daí, todo lançamento, toda promoção ou mudança de layout deverá passar a ser pensada nesse público fiel que te acompanha, na sua persona.
4 – CUIDADO COM AS PALAVRAS
Apesar da necessidade de manter um relacionamento com sua audiência, a sua comunicação deve ter alguns cuidados, como por exemplo, escolher os momentos certos para impactar os propensos compradores sem parecer intrusivo e inconveniente. Mais que isso, é preciso ter cuidado como essa comunicação será feita, e um cuidado especial com o uso das palavras.
Um e-mail aparentemente inocente como “conquiste o emprego dos sonhos” pode, por exemplo, parecer inoportuno para uma pessoa que tenha sido demitida em decorrência dos eventos da pandemia. Incentivar um grande volume de compras ou produtos com preços exorbitantes nesse momento também pode soar como falta de sensibilidade e oportunismo.
Uma boa saída pode ser demonstrar o que a sua empresa tem feito para facilitar a vida dos consumidores nesse período de dificuldade, seja com entregas rápidas, fretes reduzidos, dicas que sejam relevantes para a sua audiência, entre outras ações.
5 – PRECISAMOS NOS MOVIMENTAR
Outra coisa que a pandemia nos ensinou foi a necessidade de nos movimentarmos. Não, não estou falando sobre manter uma rotina física ativa (apesar disso também ser muito importante), mas sim de movimentarmos as nossas marcas, as nossas estratégias, as nossas redes sociais. Seja essa movimentação através de eventos online, webinars, publicação de novos materiais, promoções, atualizações na identidade visual, e como mais for interessante para o seu negócio. O importante é estar sempre em movimento, mesmo que seja apenas para se certificar de que o seu público está prestando atenção.
E aí, gostou das nossas dicas? Caso precise de ajuda para planejar suas estratégias de marketing digital, pode contar com a Linka. Basta entrar em contato com um de nossos profissionais.
ARTIGOS RELACIONADOS:
Ecommerce e social media crescem no Brasil em 2020
Nova Edição do Global Report Data mapeia hábitos dos internautas
O que mais o Global Digital Report ensina sobre o comportamento online?